terça-feira, 25 de setembro de 2012

Tu és meu amor
Eu sou teu
Em alguns momentos me sinto sozinho
Em outros, atraído

As vezes me escondo
Depois me revelo
Sou uma pessoa ora agitada, ora calma
ora perdida, ora compreendida

Eu sou teu, amor
Conheço tua voz, tuas atitudes, teu pensar
Mas é que as vezes o ciumes toma conta de mim
Fico inseguro

Mas eu sou teu amor
Não permitas que eu me perca, que eu saia da sua vida
Não me exclua do seu mundo, não me desvie do seu coração
Mas se isso acontecer, eu te peço, meu amor

Vem me encontrar
Vem me mostrar o caminho da felicidade
Vem me mostrar o cainho à você.

José Vianês da Silva, 2ºB

domingo, 23 de setembro de 2012

O voo

Passarinho na murada alta do aeroporto enxerga o horizonte, tanto azul, tanta luz, voar? Ficar? Tanta luz, tanto azul... liberdade à sua frente, livre. Voar? Para onde ir, sem saber onde ir, voar? Sem saber como voltar? E se não quiser jamais voltar? Ficar?  Não há como ficar... arrepios, medo de ir, encontar o azul, medo de ficar... é imposível ficar, está na sua natureza o voo, tanto azul, tanta luz, tanto horizonte, como não voar?
Atenção, passageiros... última chamada para o voo 204... boa viagem...

Este conto é uma homenagem aos queridos alunos do intercâmbio
Professora Vânia Carvalho

sábado, 22 de setembro de 2012

Olá, pessoal,
este é  nosso espaço para mostrar ,através da palavra, os sentimentos e ideias sobre o mundo ,a vida ,sobre nós mesmo.Escrever é ter coragem de gritar o que nos vai por dentro ,é sentimento puro, é (brincando de Deus) criar universos e dar-lhes rumos, é uma grande aventura! Venha conosco quem quiser compartilhar...alunos ,ex-alunos colegas,todos  os seguidores...vamos nós...
Professora Vânia Carvalho

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Soneto de Fidelidade


De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
                                            (Vinicius de Morais)

Escolhi esse texto do Vinicius por considerá-lo um dos melhores poemas da nossa língua, pois consegue transmitir através dos versos um dos sentimentos mais nobres que existe: o amor. Espero que vocês também gostem.
Até a próxima,
Cândida.